- Epa, não mintas. Achas que o amor existe mesmo?
- Claro que sim. O que sinto por ti é prova disso. Acreditas?
- Não!
- Porque?
- Porque enquanto não saber o que é amar alguém, não vou acreditar.
- Só não sabes porque não queres.
- Se até agora não sei, é porque provavelmente não existe.
- Amor... eu amo-te, és o ar que respiro.. sem ti posso morrer.
- Ah! Sabes bem o que penso sobre essas tuas palavras, coros falsos, dicas que vês no
- Amor...
- Pára de chamar-me amor, qual é a tua?
- Lê isto:
« Querida Maria. Peço desculpa por ser um cobarde e não conseguir dizer-te tudo o que sinto na cara, peço desculpa por ser fraco e não te mostrar o quanto de amo, peço desculpa por não fazer o suficiente para que estejas sempre com um sorriso no rosto, peço desculpa por abraçar-te e não conseguir transmitir-te todo o meu afecto por ti, peço desculpa por tocar-te e não fazer o teu coração bater mais depressa, peço desculpa sorrir para ti e não iluminar o teu olhar, peço desculpa por não preencher o teu ideal de "
Excerto retirado de um antigo conjunto de contos que escrevi:
"Filosofia da minha vida"